domingo, 25 de fevereiro de 2018

P2- Protozoários 27/02



Protozoários

A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha - executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.
Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.

A célula

A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas.
Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas).
Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.
Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas.
Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.

 

Digestão


Nas espécies de vida livre há formação de vacúolos digestivos. As partículas alimentares são englobadas por pseudópodos ou penetram por uma abertura pré-existente na membrana, o citóstoma.
Já no interior da célula ocorre digestão, e os resíduos sólidos não digeridos são expelidos em qualquer ponto da periferia, por extrusão do vacúolo, ou num ponto determinado da membrana, o citopígio ou citoprocto.

 

Respiração


A troca de gases respiratórios se processa em toda a superfície celular.

 

Excreção


Os produtos solúveis de excreção podem ser eliminados em toda a superfície da célula. Nos protozoários de água doce há um vacúolo contrátil, que recolhe o excesso de água absorvido pela célula, expulsando-a de tempos em tempos por uma contração brusca. O vacúolo é, portanto, osmorregulador.

 

Classificação


A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras.
A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos:

 

Rizópodes ou Sacorníceos


São amebas (“nus”); radiolários e foraminíferos (têm carapaças com formas bastante vistosas, feitas de calcário ou de sílica - importantes indicadores da existência de jazidas de petróleo)
São marinhos, de água doce ou parasitas (Entamoeba histolytica). Têm um ou mais núcleos, vacúolos digestivos e vacúolos contráteis (apenas nos de água doce).
Os Rizópodes caracterizam-se por apresentarem pseudópodes como estrutura de locomoção e captura de alimentos. São projeções da célula, que se deforma toda, que encaminham a ameba para várias direções. O mecanismo que leva à formação dos pseudópodes está hoje razoavelmente esclarecido: na região de formação de uma dessas projeções, a parte viscosa do citoplasma se torna fluida, permitindo que o restante da célula flua nessa direção. Vários pseudópodos podem ser formados ao mesmo tempo, modificando constantemente a forma da ameba. Os pseudópodos, na ameba, não servem apenas para a locomoção. Também são utilizados para a captura de alimento: pequenas algas, bactérias, partículas soltas na água etc. Eles rodeiam o alimento  e o englobam.
O vacúolo alimentar formado (também chamado de fagossomo) une-se a lisossomo e se transforma em vacúolo digestivo. Inicia-se a digestão, a partir de enzimas lisossômicas que atuam em meio ácido. Progressivamente, o conteúdo do vacúolo digestivo torna-se alcalino, até completar-se a digestão. As partículas digeridas atravessam a membrana do vacúolo, espalham-se pelo citoplasma e vão participar do metabolismo celular. Partículas residuais são expelidas da célula pela fusão da parede do vacúolo com a superfície da célula, em um processo inverso ao da fagocitose.
As amebas de vida livre que vivem em água doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil para osmorregulação, eliminando o excesso de água que vai entrando no seu citoplasma (hipertônico), vindo do ambiente mais diluído (hipotônico).

Em condições desfavoráveis, por exemplo sujeita à desidratação, a Entamoeba
produz formas de resistência, os cistos, com quatro núcleos no seu interior (partição múltipla).
A reprodução assexuada é por bipartição simples ou cissiparidade (mecanismo semelhante a mitose).
Dentre as amebas é importante a Entamoeba histolytica, que parasita o intestino humano, causando a disenteria amebiana ou amebíase.

 

Flagelados


Sua célula é alongada, podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Próximo ao ponto de origem do flagelo, existe o cinetoplasto, organela que contém o DNA, capaz de se autoduplicar e que fica incluído no interior de uma longa mitocôndria de formato irregular que se estende ao longo da célula.
Existem flagelados de vida livre (Euglena – possuem clorofila e realizam fotossíntese; podem, também, nutrir-se de forma heterótrofa = zooflagelados), mutualísticos (Trichonympha, no intestino de cupins – fornecem a enzima celulase) e parasitas (Trypanosoma cruzi).
Nos coanoflagelados, há uma espécie de colarinho que serve para a captura de partículas alimentares; têm estrutura muito semelhante aos coanócitos, células típicas das esponjas.
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas.
A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.
Este filo tem muitos importantes parasitas humanos:
- Leishmania braziliensis: Causa a leishmaniose tegumentar ou úlcera de Bauru ('ferida brava'). Vive no interior das células da pele e é transmitida pelo mosquito-palha (birigui).

- Trypanosoma cruzi: Causa a doença de Chagas, comum em nosso país e na América do Sul é transmitida por percevejos popularmente conhecidos como barbeiros.

- Giardia lamblia: Causa a giardíase (intestinal).

- Trichomonas vaginalis: Causa a tricomoníase (no aparelho genital).
No intestino dos cupins e das baratas que comem madeira existem flagelados. Essa convivência é pacifica e caracteriza uma associação em que ambos os participantes são beneficiados (mutualismo). A madeira ingerida pelos insetos é digerida por enzimas produzidas pelos flagelados. Ambos aproveitam os produtos da digestão.

 

Esporozoários ou Apicomplexos: são todos parasitas

Não possuem orgânulos para locomoção.
São todos parasitas e apresentam um tipo de reprodução assexuada especial chamada de esporulação: uma célula divide seu núcleo numerosas vezes; depois, cada núcleo com um pouco de citoplasma é isolado por uma membrana, formando assim vários esporos a partir de uma célula
No ciclo vital apresentam alternância de reprodução assexuada e sexuada.
O principal gênero é o Plasmodium, com várias espécies causadoras da malária. O Toxoplasma gondii, causador da doença toxoplasmose, é de grande seriedade em mulheres grávidas até o terceiro mês.

 

Ciliados


É o grupo mais altamente especializado. Apresentam cílios, cirros e membranelas. Estas duas últimas estruturas resultam da concrescência (união) de muitos cílios. Entre eles estão os protozoários “gigantes” como os paramécios (Paramecium) muito usados em estudos; aqui estão os protozoários de organização mais complexa. Os paramécios deslocam-se muito mais rapidamente que os flagelados e as amebas por causa dos inúmeros cílios que se projetam da parede do corpo. A maioria é de vida livre.
Além de orgânulos especializados, possuem dois núcleos: macronúcleo (funções vegetativas) e micronúcleo (funções genéticas: hereditariedade e reprodução); apresentam extremidades anterior e posterior; na membrana, a entrada do alimento se dá pelo citóstoma e a saída de resíduos pelo citopígio (= citoprocto).
Possuem dois vacúolos pulsáteis que funcionam alternadamente efetuando a regulação osmótica e possivelmente a expulsão de toxinas. Cada vacúolo possui canais que recolhem a água celular, encaminhando-a para um reservatório que efetua a sua expulsão da célula.
Trocas gasosas e excreção, como nos demais protozoários, ocorre pela superfície da célula. A reprodução assexuada, como na ameba e na euglena, ocorre por divisão binária.
A reprodução sexuada por conjugação consiste no pareamento de dois paramécios, com fusão das membranas e em seguida troca de material genético dos micronúcleos. Depois os paramécios se separam e se reproduzem assexuadamente por cissiparidade.

Exercicios

1) (UFMA) Em protozoários de vida livre, como na Amoeba proteus, existe o vacúolo contrátil, cuja função é a:
a) eliminação do excesso de água.
b) locomoção.
c) digestão de microcrustáceos.
d) absorção de água
e) emissão de pseudópodos.

2) (PUC-RJ) Considere as seguintes afirmações referentes aos protozoários:
I. Considerando-se o nível de organização dos protozoários, pode-se afirmar corretamente que são seres acelulares como os vírus.
II. Pode-se afirmar corretamente que os protozoários só se reproduzem assexuadamente.
III. O protozoário causador da malária no homem é o parasita plasmódio.
a) apenas II está correta.
b) apenas III está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) todas estão corretas.

3) Os protozoários apresentam diversos meios de locomoção que frequentemente são utilizados para a sua classificação. Dentre os meios de locomoção dos protozoários, podemos citar os pseudópodes, que são prolongamentos citoplasmáticos que permitem o deslocamento e captura de alimento. Além dos pseudópodes, os protozoários podem se locomover por:
a) Flagelos e pés ambulacrais.
b) Cílios e cistos.
c) Flagelos e Cistos.
d) Flagelos e cílios.
e) Cistos e pés ambulacrais.

4) Alguns protozoários são parasitas do homem, causando-lhe doenças. Entre as espécies de protozoários parasitas, podemos citar o:
a) Trypanosoma cruzi, causador da doença de chagas.
b) Clostridium tetani, causador do tétano.
c) Treponema pallidum, causador da sífilis.
d) Mycobacterium leprae, causador da lepra.
e) Neisseria meningitidis, causador da meningite.

5) Os protozoários são um grupo de organismos heterotróficos que não constituem uma categoria taxonômica válida. Didaticamente, muitos autores dividem esse grupo baseando-se principalmente na forma de locomoção. No filo Rhizopoda, por exemplo, os protozoários locomovem-se graças a expansões citoplasmáticas chamadas de:
a) flagelos.
b) cílios.
c) pseudópodes.
d) tentáculos.
e) NDA

6) A malária é uma doença grave causada por protozoários e transmitida pela picada de um mosquito do gênero Anopheles. Essa doença apresenta como principal sintoma a febre intermitente que ocorre no momento do rompimento das hemácias.
Marque abaixo a alternativa que indica corretamente o gênero do protozoário responsável por causar essa doença parasitária.
a) Plasmodium.
b) Trypanosoma.
c) Entamoeba.
d) Giardia.
e) Balantidium.

7) (Concurso da Secretaria da Educação do Estado de Goiás 2010)
As principais doenças causadas por protozoários que envolvem o sangue e os órgãos internos são:
a) Malária, toxoplasmose, e leishmaniose.
b) Dengue, difteria, micose e disenteria.
c) Tripanossomíase, hepatite, esquistossomose e filariose.
d) Toxoplasmose, difteria, filariose e micose.
e) NDA


Gabarito
1- A
2- B
3- D
4- A
5- C
6- A
7- A

domingo, 18 de fevereiro de 2018

P1- Nomenclatura e Bactérias 20/02



Sistema Binominal de Lineu

Em 1735, Lineu publicou o livro Systema naturae, no qual apresentava determinadas regras capazes de padronizar a forma de nomear espécies. Tais sugestões foram amplamente aceitas e são utilizadas até hoje. Esse sistema compreende as seguintes características:

- Todo ser vivo possui um nome científico;



- Todo nome científico é composto por duas palavras. A primeira se refere ao Gênero da espécie, e o segundo, ao epíteto (ou nome) específico, que é o que caracteriza a espécie em questão;

- O epíteto específico pode se referir a uma característica própria daquele indivíduo, como a sua localização, organização corporal, dentre outros; ou mesmo uma homenagem a algum cientista, personagem, etc.;

- Os nomes científicos, quando escritos, devem estar destacados em itálico. Em casos em que os nomes estejam sendo redigidos à mão; ou em outras situações nas quais utilizar o itálico se apresente inviável, tais nomenclaturas devem estar grifadas;

- A primeira letra do nome científico deve ser apresentada em maiúsculo e a primeira letra do epíteto específico, em minúsculo;

- A partir da segunda vez que se escreve o nome de determinada espécie, o Gênero pode se apresentar abreviado. Ex: Cachorro - Canis familiaris - C. familiaris.

- Em algumas situações, quando o cientista não conseguiu, ainda, identificar a que espécie um determinado indivíduo pertence, ou quando não é de interesse que esta seja explicitada; ele utiliza, após o nome do Gênero, o termo sp., na Zoologia; ou spec., na Botânica. Tanto um como outro não devem ser colocados em itálico, ou mesmo sublinhados; e devem estar acompanhados de um ponto final: Hypsiboas sp. (perereca pertencente ao Gênero Hypsiboas); Hypsiboas goianus (perereca-de-pijama).

Observação: há casos em que indivíduos são, ainda, divididos em subespécies, como é o caso das tartarugas gigantes de Galápagos (Chelonoidis nigra abingdoni, C. nigra hoodensis, etc.). Nestas situações, valem as mesmas regras, sendo que tanto o epíteto específico quanto o epíteto subespecífico devem apresentar todas as letras em minúsculo.

Considerando que uma única espécie pode receber diversos nomes vulgares, a nomenclatura biológica se torna uma importante ferramenta de comunicação entre cientistas e sociedade em geral, já que padroniza as informações referentes a indivíduos de uma espécie.

Alguns nomes científicos:

Ser humano - Homo sapiens
Leão - Panthera leo
Tigre - Panthera tigris
Barata-americana - Periplaneta americana
Milho - Zea mays
Ipê-amarelo - Tabebuia alba]

 Bactérias

As bactérias são organismos bastante simples e pertencem, segundo a classificação de Whittaker de cinco reinos, ao Reino Monera. De acordo com a classificação mais atual em três domínios, esses organismos estão divididos em Domínio Archaea, que engloba as arqueobactérias, e Domínio Bactéria, que engloba os outros grupos de bactérias.
Estrutura celular das bactérias
As bactérias são formadas por uma única célula (unicelulares), normalmente de 2 a 5 µm de comprimento, e podem ou não formar colônias. Esses organismos possuem material genético disperso no citoplasma, sendo, portanto, denominados de procariontes.
Na grande maioria das bactérias, além da membrana plasmática encontrada em todas as células, é possível observar externamente uma parede celular constituída, principalmente, por peptideoglicano. Essa parede celular apresenta como principal função manter a forma das células bacterianas e garantir proteção. Além disso, é possível perceber em algumas espécies uma cápsula polissacarídica envolvendo a parede.
No citoplasma da célula bacteriana, é possível perceber a presença de apenas um tipo de organela: os ribossomos. Esses ribossomos são menores que aqueles encontrados em células eucarióticas, mas desempenham a mesma função, que é a síntese de proteínas. Além disso, é possível perceber a presença de grânulos ou inclusões que apresentam a função de armazenamento.
O citoplasma, por sua vez, apresenta uma região, chamada de nucleoide, onde está localizado o cromossomo bacteriano, único e circular. Além do DNA cromossomial, observa-se o plasmídeo, formado por uma molécula pequena de DNA circular de duplicação independente.
Em algumas bactérias, é possível encontrar ainda estruturas de locomoção conhecidas como flagelos, que são compostos por uma proteína denominada de flagelina. Existem ainda estruturas mais finas e mais curtas que os flagelos denominadas de pili e fímbria. Estes estão relacionados com a fixação das bactérias em superfícies (fimbrias) ou ainda com a fixação no momento da reprodução (pili).

Tipos morfológicos básicos


Descrição: As bactérias podem ser classificadas pelo seu formato
As bactérias podem ser classificadas pelo seu formato
As bactérias podem receber diferentes nomes de acordo com o formato. Entre os tipos fundamentais, podemos citar:
  • Bacilos: Bactérias com formato de um pequeno bastão.
  • Cocos: Bactérias de formato esférico.
  • Espirilos: Bactérias em forma de sacarrolha.
Esses diferentes tipos morfológicos podem ainda se agrupar. Os cocos, por exemplo, podem agrupar-se de 2 a 2, formado diplococos, ou em cadeias denominadas de estreptococos, ou ainda em cachos denominados de estafilococos. Isso também pode ser observado nos bastonetes, que ocasionalmente formam diplobacilos ou estreptobacilos. De uma maneira geral, os espirilos ocorrem isolados.
Formação de esporos
Algumas bactérias são capazes de formar esporos, estruturas altamente resistentes e duráveis. Os esporos desempenham um papel de defesa, pois são uma forma de proteção em condições desfavoráveis, como em casos de temperaturas inadequadas.
As bactérias reproduzem-se basicamente por processo assexuado, mais precisamente o processo de divisão binária, em que uma célula divide-se e dá origem à outra. O aumento da população, nesses casos, ocorre em progressão geométrica e de forma relativamente rápida se as bactérias estiverem em boas condições para o crescimento.

Outros sites para estudo


Exercicios:

Nomenclatura (Lineu)
 

1) Assinale a alternativa em que o nome científico da ararinha-azul encontra-se de acordo com as regras de nomenclatura binomial:
a) Cyanopsitta Spixii
b) Cyanopsitta spixii
c) syanopsitta spixii
d) Cyanopsitta spixii
e) Cyanopsitta Spixii

2) A respeito das regras de nomenclatura binomial, marque a alternativa INCORRETA.
a) O nome científico de uma espécie deve ser composto obrigatoriamente por três nomes: o gênero, o epíteto subespecífico e o epíteto específico.
b) Todos os nomes científicos devem vir destacados no texto em itálico ou sublinhados.
c) O gênero deve ser escrito com inicial maiúscula.
d) O epíteto específico deve ser escrito com letra minúscula.
e) Todo ser vivo deve possuir um nome científico.

3) (Cefet-PR) Rhinoxenus bulbovaginatus e Cacatuocotyle paranaenses são parasitos platelmintos de peixes de rios do estado do Paraná. Esses dois parasitos pertencem:
a) ao mesmo reino;
b) à mesma espécie;
c) ao mesmo gênero;
d) ao mesmo subgênero;
e) à mesma raça.

4) (Udesc) O cão doméstico (Canis familiaris), o lobo (Canis lupus) e o coiote (Canis latrans) pertencem a uma mesma categoria taxonômica. Esses animais fazem parte de um(a) mesmo(a):
a) gênero
b) espécie
c) subespécie
d) raça
e) variedade

5) Os nomes científicos são extremamente importantes para a ciência, uma vez que permitem a identificação de um organismo independentemente da língua utilizada em um país. Isso é possível porque os nomes científicos:
a) sempre são escritos em grego ou em palavras derivadas dessa língua.
b) sempre são escritos em português.
c) sempre são escritos em inglês, a língua mais falada no mundo.
d) são escritos em uma língua criada pela coordenação do Código Internacional de Nomenclatura Biológica.
e) sempre são escritos em latim ou os termos são latinizados.

 Bactérias

1) Sabemos que as bactérias possuem uma grande variedade de formas e modos de vida, sendo que algumas vivem solitárias e outras formam colônias. Podemos classificar as bactérias de acordo com seu formato e agrupamento. Marque a alternativa que contém apenas formas de bactérias.
  1. Cocos, espirilos e bacilos.
  2. Cocos, vibriões e bacteriófagos.
  3. Bacilos, cocos e flagelados.
  4. Flagelados, ciliados e sarcodíneos.
  5. Espirilos, radiolários e bacilos.
2) (Fuvest-SP) A bactéria não possui:
  1. Membrana plasmática.
  2. Ribossomo.
  3. Parede celular.
  4. DNA.
  5. Carioteca.
3) (Fatec-SP) Um organismo unicelular, sem núcleo diferenciado, causador de infecção em ratos, provavelmente será:
  1. uma bactéria.
  2. uma alga.
  3. um vírus.
  4. um fungo.
  5. um protozoário.
4) (Fatec-SP) Assinale a alternativa correta.
a) As bactérias reproduzem-se, geralmente, por divisão binária, uma forma assexuada de reprodução pela qual uma única bactéria pode originar um "clone", ou seja, uma população de bactérias idênticas.
b) As bactérias e as algas cianofíceas distinguem-se de todos os outros seres vivos porque não possuem carioteca envolvendo o material nuclear, isto é, são eucariontes.
c) As bactérias só vivem isoladas, embora próximas; nunca formam colônias.
d) Em algumas espécies de bactérias, observa-se o fenômeno da conjugação, isto é, um tipo de reprodução assexuada.
e) As algas cianofíceas assemelham-se às bactérias, porém são heterótrofas, isto é, produzem a matéria orgânica por fotossíntese.

5) As bactérias são classificadas de acordo com sua forma. Elas podem apresentar forma esférica, de bastonete, de vírgula, entre outras. As bactérias de forma esférica e de bastonete são chamadas de :
a) cocos e vibriões, respectivamente.
b) cocos e bacilos, respectivamente.
c) vibriões e bacilos, respectivamente.
d) esferas e bacilos, respectivamente.